Foi divulgado pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (2), que a acusada Alexandra Dougokenski, mãe do menino Rafael Mateus Winques, encontrado morto em Planalto, acessou vídeos com conteúdo de violência sexual e estrangulamento.

“Verificamos que Alexandra teve diversos acessos à internet, a vídeos que nos chamaram a atenção por conta da característica deles. Eram vídeos com cenas de sexo, com violência, cenas de estupro, e todas essas cenas acompanhadas de asfixia das pessoas que sofriam a violência, tanto por esganadura, tanto por estrangulamento por corda”, destaca o delegado Eibert Moreira Neto.

A informação sobre acesso aos vídeos e compras foi confirmada em coletiva de imprensa nesta quinta, que apresenta o indiciamento de Alexandra pela morte do filho Rafael. A acusada vai responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, asfixia e impossibilidade de defesa da vítima, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Em nota, a Defensoria Pública do RS, responsável pela defesa de Alexandra, comunicou que ainda não conversou com a acusada, já que ela se encontra desde a última segunda(29), internada em um hospital da Região Metropolitana de Porto Alegre para tratamento de saúde.

Conforme o delegado Eibert, a polícia teve acesso aos dados do celular da suspeita que tinham sido deletados.

“Foi possível recuperar. Foram localizadas fotografias, que também eram pornográficas, em que a mulher aparecia envolta em cordas e isso nos remete à morte do Rafael”, diz.

A Perícia (IGP) comunicou que não foram encontrado indícios de violência sexual no corpo de Rafael.

Na noite do crime, Alexandra fez compras no Mercado Livre, de produtos de beleza, conforme foi investigado. Segundo a polícia não se sabe precisar em que horário exato da noite de 15 de maio as compras foram feitas e os acessos aos vídeos.

Curta Hora Da Notícia RS no Facebook