Desde o dia 4 de maio, quatro escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre estão atuando como abrigos temporários para as vítimas da enchente histórica que atingiu a capital gaúcha. As escolas Aramy Silva (bairro Camaquã), Elyseu Paglioli (Cristal), Jean Piaget (Rubem Berta) e Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Rubem Berta) acolhem cerca de 600 pessoas que perderam suas casas ou tiveram que deixar suas residências por motivos de segurança.

Nos abrigos, as famílias recebem alimentação completa, acompanhamento médico e psicológico, além de diversas atividades para garantir o bem-estar das crianças e adultos. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), a Secretaria Municipal de Saúde e a Associação Brasileira de Educação, Saúde e Assistência (Abess) trabalham em conjunto para oferecer suporte integral aos abrigados.

“As escolas são a base da comunidade e neste momento crítico, elas assumem um papel ainda mais importante. A rede municipal de ensino está se mobilizando para garantir o acolhimento digno e seguro às famílias afetadas pela enchente”, destaca o secretário de Educação José Paulo da Rosa.

Para amenizar o impacto da situação e proporcionar momentos de alegria e descontração, as escolas organizaram uma série de atividades, como brinquedotecas, aulas de capoeira e ginástica, exibições de filmes e corte de cabelo. As crianças também podem levar seus animais de estimação para os abrigos, onde há um espaço dedicado para os pets.

Neste domingo, 12 de maio, Dia das Mães, as escolas que servem de abrigo estão preparando ações especiais para celebrar a data. As mães serão presenteadas com lembranças e poderão participar de atividades recreativas e de confraternização.

A rede municipal de ensino, com o apoio de diversas instituições e voluntários, está trabalhando incansavelmente para oferecer o melhor acolhimento possível às famílias afetadas pela tragédia.

Com a informação PMPA.