Jovem que morreu prensada por ônibus em terminal do Siqueira tinha 20 anos e sonhava ser enfermeira

Jovem que morreu prensada por ônibus em terminal do Siqueira tinha 20 anos e sonhava ser enfermeira

Maria Joyciane Ferreira da Silva, 20, morta após ser “prensada” por um ônibus na entrada do Terminal do Siqueira, era natural de Canindé (CE). Segundo familiares da jovem, ela foi criada como filha por tios na cidade de Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza. A jovem era atendente de telemarkerting e sonhava em concluir o curso de enfermagem.

A rotina de Joyciane era entre amigos, trabalho e família. Aos fins de semana, ela visitava a mãe biológica em Fortaleza.

Maura Lúcia, mãe de Joyciane Silva, contou que a filha trabalhava de 8h às 14h. Todos os dias ela pegava três ônibus para sair do trabalho, em Fortaleza, e chegar em casa, em Maranguape. A jovem foi contratada recentemente como atendente de telemarketing .

“Todo dia ela fazia esse mesmo percurso. Ela pegava três ônibus. Ela passava no Terminal da Lagoa, depois no Siqueira para depois pegar o Maranguape. Ela sempre chegava 15h40. Ontem, todo mundo ligando, e ela nada de atender”, detalhou a mãe da jovem.

Mãe de Joyce esperava jovem em parada de ônibus
No dia do acidente, a mãe Joyciane ficou preocupada pela filha não atender as diversas chamadas telefônicas.”Fui esperar na parada e nada”.

Por volta de 17h30, Maura Lúcia viu notícias nas redes sociais sobre uma mulher que havia morrido no Terminal do Siqueira. “Eu fiquei louca. Pensei: ‘Meu Deus! Será que a Joyce?’. Meu irmão me acalmou dizendo que não era ela. E eu perguntava porque ela não atendia”.

Uma tia de Joyciane conseguiu ligar para o telefone da jovem, horas depois do ocorrido. Ela falou com um policial que informou sobre o falecimento no Terminal do Siqueira.

A morte dela acabou com a gente. Ela era cheia de sonhos. Estava dizendo que ia tirar a carteira (CNH). Estava feliz por tá trabalhando. Ela era aprendiz e tinha sido contratada recentemente pela empresa em que ela trabalhava. Estava muito feliz, cheia de planos. Ia fazer a faculdade de enfermagem, que ela tinha iniciado, parou, e ia iniciar de novo. É uma tragédia muito grande. Para família fica o vazio e a dor que nunca vai passar.

Na manhã deste domingo (22), a família ainda realiza os trâmites, junto à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), para liberação do corpo. O velório e enterro de Joyciane Silva estão programados para acontecer, na segunda-feira (23), 8h, na cidade de Maranguape.

Fonte Diário do Nordeste

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