Como agiam os criminosos de condomínio de luxo de Canoas e Cachoeirinha

Como agiam os criminosos de condomínio de luxo de Canoas e Cachoeirinha

Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) desencadearam nesta terça-feira (8) a Operação Laverna, contra os crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O grupo de criminosos comprava produtos de outras empresas, não pagava e revendia por um preço abaixo do mercado.

A ação contou com 70 policiais civis e rodoviários federais, distribuídos em 13 equipes em cumprimento a 74 ordens judiciais.

Os suspeitos aplicavam o “golpe da Arara” na Região Metropolitana, que consiste em realizar compras de outras empresas com entrega antecipada ao pagamento ou, até mesmo, com pagamento parcelado. Os fornecedores cumpriam com a obrigação da entrega, mas os golpistas não executavam o pagamento posterior.

Ao menos 20 empresas já foram vitimadas. Elas estão localizadas em diversos estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e trabalham com produtos das mais diversas áreas. Todas relataram o mesmo modus operandi, variando apenas a pessoa que negociava com os credores.

O nome da empresa ainda não foi divulgado, mas o CNPJ principal utilizado pela organização tinha boa reputação no mercado e conta com mais de 460 protestos somente na cidade de Guaíba/RS. O montante aproximado é de R$ 2,7 milhões em dívidas não pagas. Eles utilizam nome falso e CNPJ de terceiros mediante procuração.

A incompatibilidade do capital movimentado pelos investigados com o patrimônio registrado em seus nomes gerou suspeita de lavagem e ocultação de valores e bens.

A investigação teve início em janeiro deste ano, com a prisão em flagrante de um homem já monitorado pelos agentes da polícia. Ele transportava, em um caminhão, uma carga de produtos químicos pela qual não havia efetuado o pagamento. Segundo a polícia, esse era somente mais um golpe de tantos já aplicados na cidade de Guaíba.

Fonte GBC

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