Mulher que pediu Exército na rua a Bolsonaro se diz “arrependida”

Mulher que pediu Exército na rua a Bolsonaro se diz “arrependida”

A empresária e professora Fátima Montenegro, que ganhou as manchetes após pedir “Exército nas ruas” ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na quinta-feira (03/04), se diz “arrependida” do que falou.

Em entrevista ao Metrópoles, ela disse que a sua intenção era apenas fazer um apelo para que o comércio voltasse a funcionar. “Por que não veio polícia na minha cabeça?”, questiona.

Uma série de governadores e prefeitos decretou políticas de isolamento social para conter a pandemia do coronavírus. Bolsonaro é contra.

“Por que falei isso? Não pedi intervenção [militar]. Se não estão deixando abrir o comércio, não pode deixar ninguém fazer [nada], põe o exército para pelo menos proteger a gente. Por que vão prender a gente. Não tive outra intenção. Me arrependi tanto de falar isso. Por que não veio polícia na minha cabeça?”, disse a professora, em entrevista.

Mãe de dois filhos, Fátima disse que tem sido ameaçada após o presidente Bolsonaro compartilhar a mensagem e o vídeo viralizar nas redes sociais.

“Estão me ameaçando, não param de me ligar. Tenho meus dois filhos. Não tive intenção nenhuma, maldade de ninguém. Estou acordada até agora, não dormi nesta noite”, relata a mulher, que não quis revelar a idade ou os autores das supostas ameaças. Ela diz que teve seu número de telefone divulgado.

“Não conheço o presidente, não foi nada armado. Pedi para ele isso. Na verdade, levei meus filhos para passear. Aí fiquei emocionada. Como vou prover meu lar? Não faço outra coisa a não ser dar aulas”, continuou.

“Me deixem em paz. Quero continuar minha vida como era”, prosseguiu. “Eu tenho dois filhos, moro sozinha. Estão brincando com a minha vida”, complementou.

Via Metrópoles

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