Polícia investiga sequência de ataques com ácido em Porto Alegre

Polícia investiga sequência de ataques com ácido em Porto Alegre

O padrão dos ataques é o mesmo: uma pessoa se aproxima das vítimas e joga o líquido nelas, sem anunciar assalto, roubar algo ou sequer tocá-las

A comunidade da zona sul de Porto Alegre costuma destacar a tranquilidade da região com maior área verde na capital. Mas não é esse o tema das conversas, atualmente. Os moradores estão assustados com casos de agressão com ácido que ocorreram nos últimos três dias. As ocorrências registradas até o momento dão conta de casos nos bairros Nonoai, Aberta dos Morros e Hípica.

Conforme o delegado titular da 13ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, Luciano Coelho, o padrão dos ataques é o mesmo: uma pessoa se aproxima das vítimas e joga o líquido nelas, sem anunciar assalto, roubar algo ou sequer tocá-las. Em um único caso, o agressor estava em uma bicicleta. Nos demais, o meio de transporte utilizado foi um carro, nunca atacando a pé.

Coelho afirma que teve acesso a cinco casos. O primeiro ocorreu na quarta-feira (19), por volta das 19h, quando a vítima, de 27 anos, caminhava pela rua Santa Flora, no bairro Nonoai e um indivíduo passou de bicicleta, jogando o líquido branco nela. A substância, que a polícia acredita ser um tipo de ácido pelo seu comportamento, corroeu as roupas da mulher e causou lesões em seu rosto.

Nesta sexta-feira (21), aconteceram os demais ataques. No intervalo de aproximadamente uma hora, um homem dirigindo um veículo branco, possivelmente um Hiunday HB20, atacou quatro pessoas, jogando o líquido nas vítimas. Fugindo a uma teoria inicial de que as agressões visavam mulheres, um rapaz foi atingido em torno de 6h30, no bairro Aberta dos Morros. Por volta de 6h40, ouma nova agressão com o mesmo padrão ocorreu no bairro. Após às 7h, vieram os novos ataques: dessa vez, ambos no Nonoai. Ainda há informações de que outro caso tenham acontecido na Hípica.

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