Polícia esclarece crime que terminou com morte e esquartejamento de homem em Porto Alegre. Leia mais…

Polícia esclarece crime que terminou com morte e esquartejamento de homem em Porto Alegre. Leia mais…

Polícia esclarece crime que terminou com morte e esquartejamento de homem em Porto Alegre

A Polícia Civil divulgou na manhã desta sexta-feira (12) a conclusão da investigação sobre um crime que terminou com a morte e o esquartejamento de um homem de 33 anos em Porto Alegre, no dia 21 de junho.

Ele foi identificado como Renato Ferreira da Fonseca, e trabalhava como motorista de táxi e aplicativos de transporte.

De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, o motivo do assassinato foi vingança, já que a vítima havia informado a localização de um líder criminoso, que acabou sendo executado no começo do mesmo mês.

“Durante as investigações, pudemos apurar que Renato esteve em determinado bairro da Capital, circulando rotineiramente até que, em determinado dia, apontou a localização de um indivíduo, líder de uma facção, e teria repassado essa informação a uma facção rival. Com isso, essa facção teria obtido êxito na execução desse indivíduo”, explica a delegada.

A partir disso, os amigos desse homem executado passaram a monitorar Renato.

O inquérito foi enviado ao Ministério Público na quinta-feira (11). Um suspeito de participar do crime está preso temporariamente, mas a polícia já pediu a prisão preventiva dele e de mais um homem, ainda não encontrado.

A polícia também tenta identificar outras pessoas que participaram do homicídio. Seriam pelo menos quatro, incluindo o mandante.

Esquartejado e enterrado

Renato foi morto no bairro Vila Jardim, na Zona Leste da cidade. Um áudio divulgado pela polícia mostra que ele não estava sozinho quando foi abordado pelos autores do crime.

“Tava com a filha dele, largou a filha, que saiu correndo. Não baleamos ninguém inocente. Mas tomou pelas pernas, porque reagiu, estava ele e mais uns dois camaradas. Acho que estava espiado, chamou até um reforcinho. O bicho morreu, acho que pegou uma artéria, não sei. Morreu o desgraçado.”

Conforme a delegada Roberta, ele estava na frente de sua casa quando cerca de quatro homens chegaram atirando. Depois, o colocaram dentro de um carro branco e o levaram para outro local. Lá, Renato foi esquartejado e enterrado. Também teve um dos dedos cortados, para que o celular pudesse ser acessado pelos criminosos a partir da digital.

“O grupo planejou minuciosamente a execução da vítima a partir do acompanhamento de suas redes sociais e atividades diárias.”

Partes do corpo do homem foram enterradas em Porto Alegre

Depois do assassinato, o grupo que participou do crime compartilhou em redes sociais uma imagem do homem morto com uma lâmina na boca e com armas sobre o corpo, antes do esquartejamento.

A investigação apurou que a foto foi feita com o próprio celular da vítima e encaminhada para o grupo criminoso rival.

O carro usado para levar o homem até o local do esquartejamento foi incendiado. A polícia teve acesso a um vídeo que mostra o veículo em chamas.

Carro foi incendiado após homem ser morto e esquartejado em Porto Alegre

Prisão
O homem que já está preso foi inicialmente detido em flagrante pela Brigada Militar por porte ilegal de armas.

Segundo a Polícia Civil, os policiais militares suspeitaram que as armas que ele carregava poderiam ser as mesmas usadas na morte de Renato. O preso foi levado para a delegacia, onde mais tarde admitiu participação no homicídio.

“Admitiu a autoria ao ser interrogado, mas não apontou seus comparsas”, destaca a delegada Roberta.

O crime em que Renato estaria envolvido é investigado por outra delegacia de Porto Alegre, com objetivo de elucidar o caso por completo.

Segundo a polícia, Renato tinha participação na facção, mas não fazia parte da chefia. Ele não tem antecedentes criminais graves, conforme a delegada Roberta.

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Fonte: G1

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