Anos após cometer o crime, idoso aponta local em banheiro onde enterrou o corpo da esposa em MT

Anos após cometer o crime, idoso aponta local em banheiro onde enterrou o corpo da esposa em MT

O idoso disse ter matado a mulher no quarto do casal, enquanto ela dormia. Para cometer o crime, ele utilizou uma barra de ferro para golpeá-la na cabeça.

Jairo Narciso da Silva, de 64 anos, assassinou sua esposa em outubro de 1994 e a enterrou no banheiro. Após cometer o crime, ele ainda registrou um boletim de ocorrência alegando que a mulher havia deixado o lar. De acordo com o autor, o assassinato foi motivado por ciúmes.

Após confessar o crime, o idoso acompanhou a Polícia Civil durante as escavações dentro do banheiro de uma residência em Sinop, a 503 km de Cuiabá, na busca pelos restos mortais de Luzineide Leal Militão, a ex-mulher, na sexta-feira (2).

Os trabalhos se inciaram após ele mesmo procurar a polícia e confessar ter matado a vítima, há 24 anos. Antes da escavação, Jairo apontou o local dentro do cômodo onde o corpo da ex-mulher foi enterrado junto com outros objetos, entre eles os documentos de Luzineide.

No buraco, foram encontrados os ossos, uma bolsa e a identidade da vítima, enterrados a 60 centímetros de profundidade, abaixo do piso do banheiro da casa.

A ossada será encaminhada para perícia e DNA, que confirmará que se trata da vítima em questão. O resultado deve ser divulgado entre 30 e 60 dias.

O crime, segundo Jairo, foi cometido em outubro de 1994 e motivado por ciúmes.
O idoso disse ter matado a mulher no quarto do casal, enquanto ela dormia. Para cometer o crime, ele disse que usou uma barra de ferro para golpeá-la na cabeça. Todavia, ao perceber que ela não havia morrido, ele a asfixiou.

Além disso, no mesmo período, Jairo registrou um boletim de ocorrência para comunicar o desaparecimento da esposa. No documento, ele alegou abandono do lar. No registro feito à mão, ele era identificado como vítima. Na época, a casa estava em obras e logo depois foi vendida.

Os dois filhos da vítima acompanharam os policiais. Muito abalados com o caso, eles não quiseram falar com a imprensa. Inclusive, ficaram sabendo do homicídio apenas nessa semana e, até então, acreditavam que a mãe havia abandonado a família, conforme o pai alegava.

Duas irmãs da vítima entraram na casa e acompanharam de perto o trabalho da polícia. Além da escavação, os policiais devem fazer a reconstituição do crime.

Fonte Júlia Moura
Fonte Jornal Diário da Manhã

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