Cerca de 300 funcionários do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) podem ser demitidos a partir do dia 31 de julho. Eles são vinculados a Associação Beneficente São Miguel (ABSM) que administra o HNSG desde fevereiro.

Conforme o Sindisaúde-RS, uma reunião entre a empresa e os funcionários foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4). O objetivo foi discutir possibilidades para evitar demissões e, que quando elas acontecessem, como os dispensados seriam pagos.

Durante o encontro, a ASBM informou que o contrato com a Prefeitura de Canoas vai terminar no dia 31 de julho e que, por isso, as dispensas iriam ocorrer. “Na reunião, surgiu a possibilidade da extensão do contrato da prefeitura co por mais 12 meses, o que permitiria a recontratação de grande parte dos futuros desligados. No entanto, não está claro o alcance dessa proposta: quem fica e quem sai, quantos ficam e quantos saem? E quem sair, vai ter dinheiro para pagar? Por isso, convocaremos assembleia ainda essa semana para definir nossos próximos passos”, declarou o secretário-geral do Sindisaúde-RS, Julio Jesien.

Em busca de soluções.

A Prefeitura de Canoas informou, por meio de nota, que o término do contrato 64 entre o município e o hospital está sendo encerrado por determinação judicial. “O contrato, elaborado em 2013, foi apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como irregular em diversos pontos”, diz o texto.

Por meio da Secretária Municipal da Saúde, a prefeitura esclareceu que já tomou todas as atitudes para garantir que não ocorram prejuízos aos cidadãos ou fechamento de unidades. Além disso, reforçou que se solidariza com os funcionários que serão desligados.