O ex-policial militar Élcio de Queiroz celebrou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), fornecendo informações detalhadas sobre o atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
Élcio encontra-se detido desde 2019, juntamente com o seu amigo Ronnie Lessa, também ex-policial reformado. Ambos enfrentarão julgamento pelo Tribunal do Júri, mas a data da sessão ainda não foi agendada.
Em seu depoimento, que já foi homologado pela Justiça, Élcio confessou ter sido o condutor do veículo Cobalt prata utilizado no ataque e afirmou que Ronnie foi o responsável pelos disparos com uma submetralhadora contra Marielle. Além disso, Élcio revelou que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, também estava envolvido, monitorando a vereadora e participando do planejamento da emboscada. No entanto, Suel acabou sendo substituído por Élcio no dia do atentado.
Nesta segunda-feira, foi realizada a Operação Élpis, primeira fase da investigação sobre os homicídios ocorridos em março de 2018, que resultou na prisão de Suel.
Essa delação premiada pode representar um avanço significativo nas investigações do caso, fornecendo informações importantes para esclarecer os detalhes do crime e identificar todos os envolvidos.
Foto: Reprodução/TV Globo