Troca tripla de bebês em maternidade é descoberta quase 30 anos depois na PB

Troca tripla de bebês em maternidade é descoberta quase 30 anos depois na PB

Três mulheres nascidas no dia 5 de agosto de 1994 em Cajazeiras, na Paraíba, descobriram que foram trocadas na maternidade Doutor Deodato Cartaxo. Uma delas decidiu pesquisar a ancestralidade em um site especializado em DNA, e foi quando descobriu que poderia ter um irmão com as mesmas características.

A história foi contada no Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 23. O caso se tornou um drama para as três famílias, após a descoberta feita por acaso, 30 anos depois do ocorrido.

As três mães que deram à luz foram Luíza, Marlucy e Maria de Fátima. Luíza saiu da maternidade com Mylena. Marlucy com Raylane e Maria de Fátima com Marcelma. Agora, elas descobriram que houve uma troca entre as filhas.

Luíza deveria ter saído com a Raylane. Marlucy, com a Marcelma. Maria de Fátima, com a Mylena. A última, no entanto, ainda não foi confirmada por exame de DNA, apesar da suspeita.

Testes de DNA indicaram que filhas foram trocadas de famílias
Testes de DNA indicaram que filhas foram trocadas de famílias

Foto: Reprodução/Globo

Integrantes das famílias que vivem em Nova York (EUA), Dublin (Irlanda) e no sertão da Paraíba se envolveram na investigação e se dispuseram a fazer testes de DNA para comprovar o parentesco entre as filhas e mães biológicas.

Em janeiro deste ano, Raylane decidiu fazer um teste de ancestralidade com base no próprio DNA pela internet, em um site especializado. No site, foi possível identificar outra pessoa com DNA compatível com o dela. Mais tarde, ela descobriu que a pessoa é seu irmão de sangue, e que ele tinha uma irmã nascida na mesma maternidade, na mesma data que Raylane, chamada Mylena. Foi assim que ela descobriu que havia sido trocada na maternidade.

Os advogados das famílias solicitaram ao hospital cópias dos prontuários médicos da época do nascimento das mulheres e a identificação de toda a equipe que trabalhava no local. No entanto, o hospital afirmou que os dados não foram encontrados, e que as informações da escala de trabalho da época não constam mais no arquivo. Isso porque, por lei, os documentos só precisam ficar arquivados por 20 anos.

Segundo a reportagem do Fantástico, o hospital informou que está sendo solidário e que irá colaborar com as famílias para resolver a situação.

Fonte Terra

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