A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu 32 pessoas em uma operação contra um esquema de “tele entrega” de drogas, em Porto Alegre e região. A quadrilha atuava há mais de dez anos.
Entre os presos, que durante o período de atuação movimentaram cerca de R$ 20 milhões, estão pessoas com cursos superiores, como advogados, médicos veterinários, contadores e biomédicos.
Os traficantes viviam uma vida de luxo e ostentação em festas e restaurantes caros. O esquema era selecionado para pessoas de alta classe social e a droga distribuída também tinha alto grau de pureza.
A operação teve início a partir de uma prisão que ocorreu há um ano. A venda ocorria por aplicativos de mensagem e envolvia técnicas de entrega e confirmação. Quando o entorpecente chegava ao destino, uma foto com os dizeres “desce” e uma imagem com o modelo e a cor do carro em que a droga estava, era enviada ao comprador.
Segundo a polícia, quase todos os presos fazem parte da liderança da organização criminosa. O grupo também é investigado por lavagem de dinheiro através de imóveis.
Alguns dos presos “ricaços” tinham empresas abertas no exterior e algumas com atuação no ramo químico, o que facilitava a importação de produtos ilícitos para a produção de drogas.
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