Uma frente quente atua no início desta segunda-feira no Rio Grande do Sul e gradualmente se converte em uma frente fria. Chove na maior parte do Estado no decorrer do dia, exceção de áreas mais ao extremo Sul, que terão pouca ou nenhuma chuva.
Volumes muito altos de chuva podem ocorrer em pontos do Centro para o Oeste e o Norte, com marcas de 50 mm a 100 mm. Não se descarta ainda o risco de temporais isolados de granizo. Com a alta umidade e a instabilidade, a temperatura muito pouco varia, com baixíssima amplitude térmica.
As mínimas rondam os 13ºC em Bagé e os 11ºC em São José dos Ausentes. As máximas podem chegar a 19ºC em Torres e a 20ºC em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 15ºC e 18ºC.
A umidade está nas alturas no Rio Grande do Sul. Dias úmidos não são incomuns nesta época. Ao contrário, a estatística revela que este costuma ser o período do ano em que há maior frequência de dias de alta umidade no território gaúcho. Não à toa, junho é o mês com maior incidência de frentes quentes no Rio Grande do Sul com ar quente avançando sobre ar frio com neblina, nevoeiro, chuva e altos índices de umidade. Conforme as normais climatológicas 1991-2020, junho tem a maior umidade relativa do ar média em Porto Alegre entre os meses do ano: 82,8%.
Assim, meses do inverno são os mais úmidos pela climatologia. Isso já ocorria na série anterior 1961-1990 em que junho era o mês mais úmido com umidade média de 82% seguido por maio e julho com 81%, e agosto com 79%. Ou seja, quase nada mudou em termos de umidade neste período de aceleradas mudanças climáticas. Pelo ar muito úmido, vários pontos da Grande Porto Alegre tinham restrição de visibilidade e teto baixo ontem. Às 15h, a visibilidade no Aeroporto Salgado Filho era de 8 mil metros. Na base de Canoas, 4 mil metros. A previsão é outro dia muito úmido hoje, dia que terá a intensificação da instabilidade com chuva moderada a forte em diversas regiões e altos acumulados de chuva em parte do Estado.
Fonte Correio do Povo