VÍDEO: ‘Sejam os nossos olhos onde a gente não consegue estar’, implora a mãe de advogada desaparecida

VÍDEO: ‘Sejam os nossos olhos onde a gente não consegue estar’, implora a mãe de advogada desaparecida

O desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos, chega ao sétimo dia nesta sexta-feira (17).

Sem pistas do paradeiro da filha, os pais, Ivete Stella Dellatorre e Eduardo Roni Dellatorre, gravaram um vídeo em que imploram pela ajuda da população.

O último contato com os familiares foi por volta das 14h30 de 16 de julho quando a jovem saiu de casa para caminhar no bairro Cristo Rei.

Em um dos trechos, o pai desabafa emocionado, “minha filhinha está desaparecida há mais de seis dias, eu lhes peço, encarecida e humildemente, um pai e uma mãe que estão no desespero que, se souberem qualquer fato ou situação relacionada ao desaparecimento da Alessandra, para entrar em contato através deste telefone”.

O telefone que ele se refere é o (51) 9 9771-5838. O número é o novo canal de informações que a família reservou exclusivamente para receber informações sobre o sumiço de Alessandra.

“Eu não paro de pedir à misericórdia divina que nos ajude, mas também preciso, eu imploro, que todos vocês, de coração, passem a observar os locais perto das residências de vocês, as construções abandonadas, as casas para alugar, os terrenos baldios, sejam os nossos olhos onde a gente não consegue estar”, suplica a mãe da jovem.

Quando descreve a filha, Ivete diz que “a nossa Alessandra é uma pessoa muito simples, é uma pessoa que faz amizade fácil, ela é superestudiosa, é amorosa e uma pessoa de opiniões firmes e decididas”.

Sobre a possível condição mental da filha, a mãe fala: “nós não sabemos o que pensar, mas nós acreditamos que ela está com os pensamentos desorganizados e, por isso, não consegue voltar para casa. Então, por favor, nos ajude a encontrá-la”.

Assista ao vídeo completo

Investigação sob sigilo

Depois do trabalho intenso de buscas que mobilizou forças de segurança policiais e do Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, responsável pela investigação, decidiu manter o andamento do caso em sigilo.

A medida é uma estratégia tomada pelo delegado André Serrão, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Leopoldo, que também conduz o inquérito.

A iniciativa é diminuir a circulação de informações falsas geradas com a comoção do sumiço de Alessandra. Ainda assim, o trabalho investigativo continua.

Serrão garante que os avanços sempre serão compartilhados.

O contato para informar pistas de Alessandra é o 0800-642-0121 da Polícia Civil, ou, 190 da Brigada Militar.

Fonte Jornal NH

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