Estudo aponta risco mais alto de morte no uso de cloroquina

Estudo aponta risco mais alto de morte no uso de cloroquina

Uma pesquisa científica publicada na renomada revista The Lancet com 96 mil pacientes aponta que a hidroxicloroquina e a cloroquina não apresentam benefícios contra o novo vírus. Os resultados, divulgados nesta sexta-feira (22), mostram que também não há melhora na recuperação dos infectados, mas existe um risco maior de morte e piora cardíaca durante a hospitalização em decorrência do vírus.

Esse é o maior estudo feito com pacientes infectados e internados com o vírus e a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina. Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou na quarta-feira (20) que as substâncias podem causar efeitos colaterais e não têm eficiência contra a doença.

De acordo com os autores da pesquisa publicada nesta sexta, os pacientes medicados com as substâncias, incluindo combinações com outros medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias, apresentaram um risco maior de morte hospitalar e de desenvolvimento de arritmia cardíaca.

“Este é o primeiro estudo em larga escala a encontrar evidências robustas estatisticamente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina não traz benefícios a pacientes com o vírus”, disse Mandeep Mehra, líder da pesquisa e diretor do Brigham and Women’s Hospital Center for Advanced Heart Desease, em Boston, nos Estados Unidos.

Fonte: (O Sul)

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