Durante a tradicional saidinha de Natal no Rio Grande do Sul, um fenômeno notável ocorreu: apenas quinze dos 1.073 presos beneficiados pela liberação temporária não retornaram aos presídios. Este número, representando somente 1,5% do total, foi recebido com surpresa pelos gestores do sistema prisional, que normalmente esperam um percentual maior de detentos que não voltam após o período de folga.
A saidinha de Natal, uma concessão feita a presos em regime semiaberto, começou no dia 24 de dezembro e se estendeu até as 22h do dia 30. Os critérios para a elegibilidade incluem ter cumprido ao menos um sexto da pena total para réus primários e um quarto para reincidentes.
A baixa taxa de não retorno é vista como um sinal positivo na administração do sistema prisional. Ela indica não apenas a eficácia dos critérios utilizados para conceder a saidinha, mas também o comprometimento dos detentos com as condições de sua liberação temporária.
A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) considera este resultado uma agradável surpresa, refletindo um aspecto positivo da gestão e segurança prisional no estado.
Fonte Correio do Povo