Após virar manchete na mídia por se recusar a promover aumento de salário dos funcionários, agora profissionais da RedeTV! denunciam más condições de trabalho na emissora de Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho.
Desde a última segunda-feira (7/3), jornalistas estão sendo obrigados a trabalhar no calor, bem abafado, por falta de ar-condicionado na redação do canal localizada em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Até mesmo quando o aparelho está ligado, não há capacidade de manter a temperatura aceitável no ambiente.
De acordo com as informações do Notícias da TV, os termômetros dentro do local já atingiram temperaturas superiores a 30°C no período mais quente do dia. Além disso, a estrutura do local, que não conta com janelas e apenas duas portas relativamente pequenas, transforma o ambiente em uma espécie de “estufa” durante alguns momentos do dia.
Para piorar a situação, o código de vestuário da empresa não permite aos colaboradores usar roupas leves como bermudas. No caso de repórteres e apresentadores, a situação é mais crítica pois existe a exigência do uso de terno, gravata e paletó.
Na quarta-feira (9/3), uma colaborada foi encaminhada à enfermaria da emissora após passar mal por causa do calor e da falta de refrigeração.
As reclamações já foram levadas pelos funcionários ao departamento de Recursos Humanos do canal, e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo também cobrou providências aos diretores da RedeTV! sobre as más condições de trabalho dos colaboradores. Porém, de acordo com a publicação até agora, a situação não foi resolvida e não possui nenhum prazo.
A assessoria de imprensa da RedeTV! emitiu uma nota informando que as alegações são inverídicas e que o sistema de ar-condicionado está funcionando normalmente. “Ocorre evidentemente que, como parte das medidas de segurança e protocolos sanitários preventivos à Covid-19 adotados desde o início da pandemia, portas e janelas estão mantidas abertas para favorecer a circulação do ar natural em ambientes fechados, o que pode comprometer o funcionamento efetivo do equipamento em algumas áreas”, diz a nota.
(Correio Brasiliense)