Durante o pronunciamento em rede nacional nesta segunda-feira, 2, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu a privatização dos Correios e pediu apoio do Congresso Nacional para aprovar a medida.
Segundo ele, uma venda da estatal é a última chance de garantir a garantia da empresa. “O primeiro ponto do projeto de privatização trata da universalização dos serviços postais, obedecendo ao comando constitucional de que todo brasileiro deve ter acesso aos serviços.
Esse é um compromisso do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, a autorização para a privatização, que será votada agora, na Câmara, é o resultado de um longo trabalho ”, disse o ministro, que também afirmou que a proposta em discussão na Câmara prevê uma tarifa social para atender quem tem dificuldades para pagar os serviços.
Segundo Fabio Faria, a empresa foi lucrativa no ano passado, mas o faturamento foi “insuficiente” para fazer investimentos.
“São R $ 2,5 bilhões por ano em investimentos para que os Correios permaneçam competitivos e possam disputar o mercado com outras empresas de entregas e logística que operam no Brasil. Essas empresas têm ganhado cada vez mais espaços porque investem pesado em tecnologia e inteligência de negócios ”, pontuou, defendendo que a privatização vai gerar empregos e atrair investimentos. “Com a privatização, os Correios vão conseguir crescer e competir.
Gerar mais empregos, desenvolver novas tecnologias, ganhar mais eficiência, agilidade e pontualidade. Somente assim os Correios manterá a universalização dos serviços postais, o que significa estar presente em todos os recantos do país ”, ressaltou. A intenção da equipe de Paulo Guedes é publicar o edital de privatização dos Correios até o fim do ano e realizar uma operação até março do ano que vem. O presidente da Câmara, Arthur Lira, está aqui que quer pautar a matéria ainda em agosto. Se aprovado, o texto ainda precisa passar pelo Senado Federal.
(Jovem Pan)