De acordo com a Brigada Militar (BM), o caso aconteceu por volta das 7h, na orla da praia de Atlântida. Dezenas de pessoas estavam no local. A polícia não interveio, disse a BM, porque atendia outro caso em Capão da Canoa, cidade que fica ao lado de Xangri-Lá.
“No momento daquela ocorrência, nós havíamos recolhido as tropas para atuar em uma grande aglomeração que estava acontecendo em Capão da Canoa.
Então, lá naquele momento da balbúrdia, por sorte até não havia nenhuma viatura nossa porque, se tivesse ou tivéssemos atendido no momento daquelas desordem com poucas guarnições, uma ou duas viaturas, corríamos o risco da integridade física dos PMs [policiais militares] e das viaturas propriamente ditas”, conta o tenente-coronel Aurélio da Rosa, comandante do 2° Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas 2ª Companhia (2º BPAT).
A briga foi na rua, mas perto da faixa de areia da praia. Segundo a BM, não há relatos de pessoas feridas com gravidade. Um condomínio próximo teve vidraças depredadas. Moradores e funcionários do local disseram terem ficado assustados com o que viram.
“Eu vi um cenário que parecia um cenário de guerra. Eu nunca vi esse tipo de coisa em nove anos que eu estou por aqui. Era fora do normal. Isso aqui tava muito sujo, uma sujeira imensa, uma gurizada aqui fazendo bagunça”, disse o zelador Rodrigo Rosa.
O condomínio estima prejuízo de aproximadamente R$ 8 mil. A prefeitura de Xangri-Lá afirma que não organizou festa na virada do ano. A rua foi limpa no final de semana.
Fonte G1