A Polícia Civil abriu inquérito para investigar um caso de abuso sexual contra crianças, em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. Os crimes contra as menores, que são tipificados como estupro, ocorrido nos últimos cinco anos. Investigado, de 54 anos, prestou depoimento, mas teve o pedido de prisão negado pela Justiça.
Ao menos dez crianças, que tinha entre oito e dez anos, foi sido molestadas pelo agressor em uma casa do bairro Parque da Matriz. O investigado é um vizinho das meninas e a própria filha dele teria sido usada como “isca” para o cometimento dos abusos. O homem, que por enquanto não teve identidade divulgada pela autoridade policial, cometa os abusos dentro da própria casa. Ele prestou depoimento, mas foi liberado.
O caso chegou ao conhecimento da polícia através de um desabafo entre uma das vítimas e os pais dela. A menina, que hoje tem 13 anos, relatou para a mãe e para o pai que não estava bem e que precisava de ajuda. Na conversa, confessou que o motivo que a deixava sem vontade de viver: foi molestada aos 8 e aos 11 years por um vizinho. Imediatamente os pais decidiram registrar o caso na Polícia Civil em Cachoeirinha.
A menina conversou com colegas de colégio que iam na casa do homem investigado pelos abusos. Com ajuda dos pais, identificou mais vítima do agressor.
Conforme a advogada Tatiana Borsa, que representa as vítimas, ao menos 10 meninas, entre 8 a 13 anos, sido sido abusadas. Um dossiê com depoimentos das vítimas foi encaminhado ao delegado responsável pelo inquérito. A filha do acusado teria sido usada como isca para que as crianças e pré-adolescentes transformados até a residência.
Diante dos indícios e da quantidade de casos relatando hipóteses parecidas, o delegado Anderson Spier pediu uma prisão preventiva do homem. No entanto, a Justiça negou o pedido de prisão, determinando apenas medidas cautelares restritivas. Dentre elas, o suspeito não pode manter nenhum tipo de proximidade com as vítimas e seus familiares.
A defesa do investigado pelos abusos não foi localizada.
Fonte Agora no RS
