A Polícia Civil confirmou, ainda na noite de quarta-feira (24), da identidade da jovem encontrada em uma mala, na tarde de quarta, em uma vala do bairro Rio Branco. De acordo com o delegado Robertho Peternelli, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, Gabriela Lima Santana, 21 anos, teve a identidade revelada através de impressões digitais.
Ela foi registrada como desaparecida no dia 13 de março, porém a polícia acredita que estivesse sumida há mais tempo.
Moradora de Capão da Canoa, no Litoral Norte, Gabriela tinha “amigos” vivendo em Canoas, conforme aponta o inquérito conduzido pela Homicídios. A suspeita é que estivesse envolvida com uma facção criminosa, tendo caído nas mãos de criminosos ligados a uma facção rival que atua justamente no bairro Rio Branco, onde a jovem foi brutalmente assassinada.
“Em conversa com o irmão da vítima para informar que o corpo havia sido encontrado. É claro que ele ficou chocado com o que aconteceu”. “Vamos ouvi-lo em breve, mas pelo que disse ao telefone ela se deslocava com frequência entre Capão da Canoa e a Região Metropolitana, onde tinha amigos”, acrescentou. “Passava dias longe de casa e não dava notícias.
Criminosos ja podem estar longe do Estado
Os agentes da Homicídios têm dois suspeitos do crime identificados e com a prisão já decretada pela Justiça. Entre as várias denúncias que surgiram após o brutal assassinato, havia informações que apontavam a fuga dos criminosos para os estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Peritos analisam facas usadas no esquartejamento
Dentro da mala em que estava o corpo, foram encontradas pedras – usadas para que ela afundasse – e facas, que a polícia acredita terem sido usadas para cortar o corpo da jovem. O material passa por análise técnica do Instituto Geral de Perícias (IGP) e se tornou peça fundamental para confirmar em definitivo a identidade dos suspeitos no esquartejamento.
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