As investigações presididas pelo delegado Marcos Mesquita e equipe resultaram, nesta tarde, na apreensão da picape Ford F-250 envolvida no acidente que matou Daniela dos Reis Correa, 32 anos, e o filho dela, Heitor Correa Massena, que completaria três anos em 7 de maio.
A tragédia aconteceu na ERS-240, na última sexta-feira, em frente à Churrascaria Faisão, e deixou a cidade comovida. Gilmar Massena, marido de Daniela e pai de Heitor, tem empresa de prestação de serviços na área automotiva, razão pela qual é muito bem quisto, conhecido e respeitado no município.
De acordo com as apurações da Polícia Civil de Portão, a caminhonete colidiu na traseira da Kia Sportage conduzida por Daniela, que então perdeu o controle, cruzou o canteiro central e acabou atingida em cheio por um caminhão que vinha em sentido contrário, matando a motorista na hora e o filho logo depois, em atendimento hospitalar.
Segundo o delegado, o dono da F-250, morador de Feliz e com 51 anos de idade, reconhece ter batido na Sportage, mas afirmou não ter se dado conta, na hora, das trágicas consequências.
“Ele nos contou que havia ido a Novo Hamburgo para dar carona a um amigo, que lá pegaria um carro. Na hora do acidente, eles voltavam rumo a Feliz, cada um em seu veículo, mas acabaram trocando de carro cerca de 150 metros depois do ponto da colisão”, narra a autoridade policial.
Logo depois, o amigo do dono da F-250 parou no posto Postaço para, segundo ele, carregar o celular, ocasião em que populares fotografaram a picape, cuja frente estava bastante danificada. Câmeras de monitoramento registraram essa movimentação. O proprietário da picape orientou o amigo a deixá-la em Bom Princípio, onde tem uma chácara. Foi neste local que a equipe da Polícia Civil de Portão realizou a apreensão hoje.
A autoridade policial já ouviu seis testemunhas, além do motorista da F-250, cuja responsabilidade pela colisão será examinada por perícia técnica.
Segundo ele, o choque traseiro aconteceu porque a Sportage havia ingressado na ERS-240, vinda da avenida Perimetral. “Por enquanto, o caso é tratado como homicídio de trânsito culposo, mas as investigações prosseguem”, explica Mesquita.
Fonte Jornal Acontece