Após uma queda e estabilização nos casos de covid-19, a pandemia volta a se agravar no Rio Grande do Sul. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou um cenário de tendência de alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave, muito deles em virtude do coronavírus.
O levantamento da Fiocruz foi realizado com base em notificações feitas na semana passada por serviços gaúchos de saúde.
Conforme o coordenador do Boletim, Marcelo Gomes, o RS apresenta um dos quadros mais preocupantes do Brasil:
— Ao contrário de outros Estados, o Rio Grande do Sul, mesmo que como um todo ainda apresente estabilidade, possui várias macrorregiões com tendência de crescimento, assim como o Paraná e São Paulo.
A média está em 16 novos casos de SRAG para cada 100 mil habitantes no Estado. O índice já é superior ao registrado nos dois picos da pandemia de 2020, em julho e em dezembro, quando a média ficou em 10 novos casos para cada 100 mil habitantes.
— Já vínhamos alertando que queda no número de casos está se interrompendo de forma extremamente alta.
De acordo com o pesquisador, se for mantido a exposição haverá mais riscos de contaminação e, por consequência, transmitindo e se infectando mais, a tendência é de que a incidência de doenças respiratórias siga aumentando.
Fonte O Sul