Pais alunos que estudam na escola Anjos e Marmanjos estão apavorados com a professora que é estudar e ameaçar, gritar, humilhar água e comida para bebês e crianças que negarem na instituição do bairro Rio Branco. O caso foi denunciado por vizinhos que chegaram a gravar áudios.
“Eu estou apavorada. Deixo meu filho aqui para ir trabalhar e hoje quando recebi e li uma notícia, pensei: será que meu filho vem direito? É bem cuidado? Não sei mais o que pensar”, diz a funcionária de um supermercado que prefere não se identificar.
A Secretaria Municipal de Cano confirmou no final da manhã desta sexta-feira (6) que pediu a resposta da funcionária . De acordo com a SME, a direção da escola confirmou que a professora foi afastada apenas 10 dias.
Porém, além do que segue abaixo a Prefeitura informou em nota romper o contrato com a instituição
Caso sob investigação
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas investiga como denúncias. Uma das ameaças, que está com a polícia a ameaça “Na próxima vez que tu botar a mão em alguma coisa que for minha, vou te cortar tua mão fora. Eu juro.” Em outro áudio, ela nega água para uma criança. “Não, não senhor, se tu sozinho quieto tu não está quente. É porque tu não para nunca.”
Na semana, os investigadores da DPCA devem chamar pais, alunos e outros funcionários da escola próxima prestar depoimento. A intenção é apurar mais detalhes da conduta da professora.
A instituição, que é particular, atende mais de 150 crianças da rede pública municipal. A Prefeitura de Cano vagas na Anjos e Marmanjos para suprir a falta de vagas nas escolas as mesmas. A reportagem da Agência GBC tentou contato com o advogado que responde pela defesa da escola. Porém, até o momento, não obteve retorno.
Prefeitura de Canoas emite nota sobre o caso
“A Prefeitura de Canoas pode aumentar seu posicionamento oficial da denúncia de maus tratos e ameaças verbais a alunos na Escola de Educação Infantil Anjos e Credenciada do Município.
Na terça-feira3), ao ser comunicado dos fatos, a Secretaria Municipal de Educação se apresentou com os representantes da Escola de Educação Municipal ou da descrição da professora em questão por 10 dias. A reunião foi registrada em Ata oficial.
Após o encontro, a Secretaria encaminhou os relatos para o Conselho Municipal da Educação e a Controladoria Geral do Município, a fim de dar andamento dos fatos também junto ao Conselho Tutelar.
No dia 06 de maio, a Secretaria Municipal da Educação notificou também o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – COMDICA.
A Secretaria da Educação está solicitando de imediato à Procuradoria Geral do Município uma avaliação de 3 itens:
– o transformação em definitivo da professora em questão;
– o termo de credenciamento que tem dados válidos até 31 de julho;
– o impedimento da instituição de participar de novos processos de credenciamentos.
A Secretaria Municipal da Educação convocará todos os pais dos alunos credenciados na instituição para uma reunião na segunda-feira, 9 de educação na segunda-feira, 9 de maio, um fim de educação de todos os fatos e ouvir sobre as condutas também estudadas da instituição.”
Fonte GBC