A Polícia Civil desencadeou na manhã de hoje a segunda fase da Operação Union. Esta fase tem como objetivo a busca de outras provas e elementos, além das que já constam no pertinente inquérito policial, sobre investigação da prática dos crimes de organização criminosa, licitatórios, delitos contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
A ação compreendeu o cumprimento de 4 mandados de busca e apreensão, dois na data de 10 de maio em um escritório e em um restaurante na cidade de Porto Alegre, e outros dois hoje, em um sítio na cidade de Gravataí de um dos líderes da organização criminosa e na casa de um suspeito em Alvorada, o qual representava mais uma empresa do mesmo grupo econômico investigado, em um mesmo pregão. Ainda, foram encontrados no sítio pássaros silvestres em situação irregular, um deles, inclusive, ameaçado de extinção
Na ocasião, foram apreendidos computadores, celulares e documentos relacionados ao caso. Também foi preso em flagrante um indivíduo pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, porque estava na posse de dois revólveres de calibre 38 e 32.
A Operação Union foi realizada pela Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público/RS, e com a cooperação institucional da Contadoria e Auditoria Geral/RS, Polícia Federal e Procuradoria Geral do Estado/RS. A operação tem como intuito aprofundar investigações relacionadas às condutas de crimes licitatórios, crimes contra a administração pública, ordem econômica, ordem tributária, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O alvo é um grupo econômico criminoso atuante no Rio Grande do Sul na exploração do mercado de prestação de serviços de vigilância patrimonial privada, limpeza, portaria e similares.
Na sua primeira fase, mais de 500 policiais civis, com agentes do MP/RS, policiais federais, e auditores da CAGE/RS cumpriram 230 ordens judiciais, dentre as quais prisões preventivas, buscas e apreensões, afastamentos de sigilos bancário, fiscal e econômico, medidas cautelares de congelamento patrimonial consistentes em bloqueio de contas bancárias, indisponibilidades de veículos (avaliados em 2 milhões de reais) e de imóveis (avaliados em 9 milhões de reais). A investigação foi realizada pela 2ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção/Deic e pela Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro/Deic.
Maiores informações podem ser obtidas pela 2° Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (Decor).
Fonte e Foto: Polícia Civil.