Na manhã desta segunda feira (10), a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ª DR / Deic), desencadeou uma “Operação Tatu”, sem combate ao crime organizado , com o objetivo de reprimir crimes de furto qualificados praticados contra requisitos bancários, lotéricas e afins.
Na ação, foram cumpridas diversas medidas cautelares, entre as quais indisponibilidade de bens (sequestro de veículos automotores e bloqueio de contas bancárias em nome dos investigados), 24 mandados de busca e apreensão e 16 mandados prisão temporária.
Além de Porto Alegre, as ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Alvorada, Novo Hamburgo e Rio Pardo.
Até o momento, 11 pessoas foram presas, bem como diversos objetos relacionados à investigação foram apreendidos.
No curso das investigações, apontou-se a existência de organização criminosa de atuação estadual, responsável pela prática de crimes de furto qualificado, qualificado à subtração de valores de funcionais bancários, casas lotéricas e afins, sendo possível reunir indícios de autoria sobre a prática de 14 crimes de furto qualificado, ocorridos nas cidades de Novo Hamburgo, Canoas, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Guaíba, Caxias do Sul, Portão, Terra de Areia e São Leopoldo.
Ainda, conforme apurado durante a investigação, o grupo legal organizado contaria com, pelo menos, 20, cada qual com a sua tarefa na ação criminosa, bem como mediante cooptação e coordenação por pontuais lideranças.
Participaram da ação de hoje 100 policiais civis. A operação feita o nome “Tatu” em alusão ao meio uso pelos criminosos para o rompimento de tentativas, que fazem furos nas paredes para ter acesso aos adaptadores.
As investigações prosseguem, sendo que mais informações executadas junto à 1ª DR / Deic (Avenida das Indústrias, 915, em Porto Alegre / RS), sob coordenação do delegado João Paulo de Abreu.
Fonte Correio do Povo