A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira (01) a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac. O Grupo Consultivo Técnico (TAG, em inglês) se reuniu para avaliar os dados do imunizante e tomou a decisão.
A documentação final da CoronaVac foi enviada pela Sinovac à Organização na semana passada e os dados atenderam a critérios apropriados.
O que muda?
Uma das possíveis consequências dessa aprovação emergencial na OMS é a possibilidade da distribuição em escala global, por exemplo, uma vez que a Coronavac poderia ser comprada e incorporada ao Covax Facility, um consórcio mundial de vacinas contra a COVID-19. Além disso, a autorização também abre o questionamento se brasileiros imunizados com a Coronavac passariam a ser aceitos em locais adeptos do “passaporte de vacinação”.
A CoronaVac é constituída por vírus inativado: o vírus composto na vacina é incapaz de gerar infecção, pois está morto. Porém, é capaz de gerar resposta imune semelhante à infecção, gerando proteção ao indivíduo quando houver exposição futura ao vírus. Aqui no Brasil, já está aprovado seu uso emergencial, e o imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.
Fonte Porto Alegre 24 horas
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