O que se sabe até o momento sobre professora de Canoas encontrada morta em banheira na Austrália

O que se sabe até o momento sobre professora de Canoas encontrada morta em banheira na Austrália

O caso da professora gaúcha encontrada morta na noite do último sábado (28), em um apartamento em Sidney, na Austrália, teve a suspeita de homicídio reforçada após uma declaração da mãe da vítima.

Segundo Eliaide Machado, a filha, Catiúscia Machado, 43 anos, pretendia não deixar o país com o namorado, Diogo de Oliveira, 40 anos, que partiria em breve para os Estados Unidos.

Em entrevista recente, Eliaide disse conversar com a filha frequentemente e contou que, dias antes de ser morta, a professora disse que não pretendia viajar com ele e queria voltar ao Brasil até a meio do ano que vem.

“Ela me disse que ele conseguiu um visto e queria ir para os Estados Unidos, mas ela não, pois pretendia retornar ao Brasil”, relatou.

Catiúscia trabalhava como professora de português em uma escola. A instituição publicou uma nota oficial demonstrando “grande tristeza” pela perda.

“É com grande pesar que a ABCD comunica o falecimento de nossa querida professora Catiúscia Machado. Neste momento de imensa tristeza, a ABCD presta condolências e os mais sinceros pêsames aos familiares e aos amigos”, publicou a Associação ABCD.

O corpo da professora deve retornar ao Brasil após passar por autópsia em Sidney. E há informações não confirmadas sobre a professora ser sepultada em Canoas, onde nasceu.

A reportagem tentou contato com a mãe e o irmão de Catiúscia, porém não houve retorno até a publicação desta matéria.

Entenda o caso

Foi na noite de sábado (25), pouco depois das 21 horas, que a polícia de Sidney, na Austrália, foi acionada para averiguar o que parecia ser um acidente doméstico envolvendo a professora, encontrada caída em uma banheira.

O acidente se transformou em suspeita de homicídio quando a polícia descobriu evidências de que a vítima havia sido agredida.

O suspeito do crime é o namorado da professora. Diogo de Oliveira, 40 anos, foi preso ainda durante a noite do crime e levado a corte australiana na manhã desta segunda-feira (27), quando alegou inocência.

Conforme os hematomas achados no rosto da vítima, a suspeita da polícia é que namorado tenha atingido Catiúscia com um soco, levando a professora a cair de cabeça na banheira.

Segundo a polícia, ainda não foi confirmada a causa da morte, porém os peritos foram incisivos que a vítima morreu entre as 18 horas e 19h30 de sábado, com o corpo descoberto somente horas depois.

Daniel acabou sendo preso por suspeita de homicídio em decorrência a violência doméstica. O advogado tentou a conseguir a fiança do brasileiro, mas ela foi negada. Ele tem um novo encontro com o tribunal local marcado somente no dia 24 de janeiro.

Morando desde o ano passado na Austrália, Catiúscia se formou em pedagogia no Espírito Santo em 2020. Foi o período em que conheceu o namorado Daniel e decidiu acompanhá-lo rumo a Sidney, onde vivia o casal.

Fonte Jornal NH

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