A mulher suspeita de matar o marido a tiros após uma suposta briga de casal no bairro Olaria na noite de domingo (26), entregou-se à Polícia. Ela compareceu à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Canoas na madrugada desta terça-feira (28).
A suspeita teve a prisão preventiva decretada pela autoridade policial, de acordo com o delegado Marcus Viafore, que responde interinamente pela Delegacia de Políca de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas.
“A suspeita teve a prisão preventiva decretada ainda na segunda-feira porque fugiu do local”, explica o delegado. “Isso acontece sempre que o indivíduo dificulta a instrução da lei penal, como aconteceu neste caso.”
Ainda segundo o delegado, a mulher passará por uma audiência na qual será decidida a custódia ao longo do processo. Após, a Polícia pedirá autorização ao Judiciário para ouvi-la oficialmente.
“Ainda não conseguimos pegar o depoimento porque ela se entregou à Polícia durante a madrugada”, esclarece. “Mas assim que ocorrer a audiência, vamos ouvi-la com calma e esclarecer alguns pontos.
Viafore aponta que a Homicídios apura se houve legítima defesa por parte da vítima. O delegado não dá detalhes a respeito porque aguarda laudos periciais que, segundo ele, serão decisivos para o curso da investigação.
“Prefiro não comentar nada sobre a investigação, porque ainda é muito cedo, mas o trabalho na cena do crime foi grande e aguardamos os resultados das perícias necessárias para o bom andamento do caso.”
Relembre o caso
Por volta de 19h30 de domingo, uma mulher de 41 anos matou o marido a tiros na Rua Santa Lúcia, no bairro Olaria, em Canoas, após uma suposta discussão e agressão em casa.
Segundo a Brigada Militar (BM), ela teria contado aos vizinhos que foi agredida pelo homem. A mulher pediu, então, que eles chamassem uma ambulância e fugiu do local.
Ao chegarem ao endereço, os paramédicos encontraram o corpo de Mário Nelson Nunes Bueno. O trabalhador, de 51 anos, não tinha passagem pela Polícia, segundo a Brigada.
A Polícia Civil não encontrou nenhum registro de ocorrência referente à violência doméstica envolvendo o casal.
Fonte Jornal NH