Criança, que estava no banco do carona, ao lado da mãe, foi encaminhada ao HPSC
O ataque a tiros da noite de quarta-feira (12), em Canoas, provocou a morte de Francielli Ciriene Moraes de Moraes, de 36 anos, e feriu a filha dela, de 11. O caso ocorreu no bairro Estância Velha, por volta de 19h30.
De acordo com informações de Agência GBC, dois criminosos tripulando uma motocicleta, que tinha um baú de tele-entrega, se aproximaram do veículo, que estava parado na esquina da rua Tramandaí com a Av. A. J. Renner.
Testemunhas informaram a Brigada Militar (BM) que um dos ocupantes da moto efetuou os disparos contra a caminhonete. A condutora foi baleada e morreu dentro do veículo, emplacado na mesma cidade. Na sequência, os bandidos fugiram do local.
A filha de Francielli, que estava no banco do carona, foi ferida de raspão e recebeu os primeiros socorros do Samu. A menina foi conduzida ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). Até o fechamento da ocorrência policial, a menor permanecia em atendimento, não correndo risco de vida.
Em 2009 a mulher ja havia sido presa por liderar quadrilha
RELEMBRE O CASO de 2009
Suspeita de liderar quadrilha que aplicava golpes em idosos é presa em Porto Alegre
Francielli Ciriene Moraes de Moraes foi transferida para a sede da Deic em Florianópolis
A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu na terça-feira Francielli Ciriene Moraes de Moraes, 26 anos, suspeita de liderar uma quadrilha que aplicava golpes em idosos em diversos estados brasileiros. Outras quatro pessoas do grupo tinham sido presas em novembro. A quadrilha era do Rio Grande do Sul, mas tinha base em Florianópolis.
Francielli, que estava foragida, foi localizada em Porto Alegre e trazida para a sede da Deic, em Florianópolis, na quarta-feira. Segundo o delegado Alexandre Carvalho, ela teve a prisão preventiva decretada, será interrogada e ficará a disposição da Justiça.
O grupo é suspeito de provocar rombos na poupança de militares da reserva e de suas famílias. A maioria das vítimas tem 80 anos e têm problemas de saúde. Uma delas, por exemplo, sofre de invalidez.
Para enganar os idosos, o grupo dizia que eles tinham um saldo do Fundo de Saúde do Exército (Fusex) para receber. Com os documentos pessoais das vítimas em mãos, a quadrilha fazia empréstimos em seus nomes. Quando o idoso via que o dinheiro estava em sua conta, ele devolvia uma parte aos estelionatários.
Os bandidos alegavam haver erro no depósito e que a soma era maior do que a vítima teria direito. Além de devolver o dinheiro, a pessoa ainda precisava pagar altos honorários à quadrilha.
Quando foram detidos pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em 24 de novembro, os integrantes estavam prestes a ganhar cerca de R$ 3 milhões em golpes que seriam aplicados em pelo menos outras 150 vítimas.
Entre elas, estão pessoas de Florianópolis, Xaxim, São Miguel d’Oeste e Urussanga, em Santa Catarina, Cruzeiro do Sul, no Rio Grande do Sul, Brasília, no Distrito Federal, e Macapá, no Amapá. Também foi comprovada a atuação da quadrilha em São Paulo.
As quatro pessoas presas em novembro continuam detidas na sede da Deic em Florianópolis.
Fonte NSC