Em Campinas, interior de São Paulo, uma mulher foi conduzida a delegacia após levar um idoso morto a uma agência do Banco do Brasil para fazer prova de vida. A polícia trata o caso como estelionato.
De acordo com a corporação, diante da “rigidez cadavérica”, a suspeita era de que o idoso estava morto havia pelo menos 12 horas. A Guarda Municipal foi acionada e, logo em seguida, a Polícia Militar tamebm, que acabou conduzindo a mulher até a delegacia para registrar a ocorrência.
Diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura informou nesta quinta-feira (15) que o laudo necroscópico apontou que o idoso, um escrivão aposentado e viúvo, já estava morto há pelo menos 12 horas quando foi levado à agência.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo havia informado que “as diligências seguem para esclarecer os fatos”.
Também em nota, o Banco do Brasil informa que “cumpriu todos os protocolos previstos no contrato de prestação de serviço com a fonte pagadora, o que inclui a exigência de procuração ou a presença do beneficiário na agência”.
Veja a nota do banco na íntegra:
“O Banco do Brasil atua para mitigar o risco de fraudes nos pagamentos de benefícios previdenciários com medidas como a identificação do cliente por meio de senhas, cartão e biometria. O BB esclarece ainda que a ocorrência registrada em uma de suas agências em Campinas, São Paulo, não tinha relação com prova de vida do INSS.
O Banco cumpriu, nesse caso, todos os protocolos previstos no contrato de prestação de serviço com a fonte pagadora, o que inclui a exigência de procuração ou a presença do beneficiário na agência.”
Fonte Porto Alegre 24 horas