Uma Técnica de Enfermagem alega que na volta do trabalho, por volta das 23h30min de terça, 01, na Estrada Vânius Abílio dos Santos, próximo à entrada do loteamento Recanto da Corcunda, em Gravataí, ocupantes de uma caminhonete apedrejaram seu veículo e gritaram palavras de ordem, como “Lula não!”.
Ela disse ainda que não havia adesivo de política no seu carro e talvez tenha sido alvo das pedras em função da cor do veículo.
Leia o relato que ela enviou:
“Eu trabalho numa clínica na região do Itacolomi, em Gravataí, solto às 23h e fui embora pela estrada da Corcunda (Vânius Abílio), quando passei a igreja de pedra, fui fazer a curva vinha uma camionete dessas grandes, prata, e veio em minha direção, parecia que ía bater de frente, eu diminui porque vinha a uns 50 km/h e recebi primeira pedrada gigante, que já estourou, bateu entre meu pescoço e bochecha.
Nesse momento começaram os estouros pelo carro e gritos “Lula não”, mesmo sem que eu tivesse algum adesivo no carro ou falado alguma coisa para eles. Enquanto foram manobrar, eu saí em disparada, achei que iriam me matar… Passei num quebra-molas, quase perdi o controle do carro, pois eu já não me controlava mais, eu não me dominava mais, eu chorava muito, tremia muito de medo, de olhar para atrás e eles estarem atrás de mim…
Parei em frente ao mercado Jadan e pedi socorro, já estava em estado de choque, não conseguia parar de chorar e eu não sabia na verdade dimensão e nem se estava machucada porque era muito vidro e como eu chorava, passava a jaqueta no rosto e acabava vindo sangue, mas era dos estilhaços que ficaram espalhados pela cabeça… Ainda não consegui dormir, estou em pânico, com medo de sair na rua!”
Ela ainda relatou que foi socorrida pela Brigada Militar, que a encaminhou à Delegacia de Pronto Atendimento da Polícia Civil.
Mais calma constatou que teve somente ferimentos leves. Foram realizadas buscas na região, mas até o momento os apedrejadores não foram identificados.
Quem tiver informações sobre os criminosos, favor repassar ao número (51) 986609057.
Fonte Guarda Moises