URGENTE!
Faleceu na noite desta quinta-feira (3), em Passo Fundo, uma das maiores artistas do Rio Grande do Sul, nossa querida e amada Berenice Azambuja, aos 69 anos.
Segundo familiares, a causa da morte foi uma parada cardíaca. Horários de velório e sepultamento serão informados posteriormente.
A notícia foi divulgada há poucos instantes em uma de suas páginas oficiais nas redes sociais.
Na noite desta quinta-feira (03), faleceu a cantora e compositora Berenice Azambuja, com 69 anos. O falecimento ocorreu no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Segundo informações de um familiar, Berenice faleceu de parada cardíaca.
Berenice da Conceição Azambuja, nascida em Porto Alegre, em 21 de março de 1952, foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira de música nativista gaúcha. Seu maior sucesso é a canção É Disto Que o Velho Gosta, do álbum Romance de Terra e Pampa, de 1980, composta junto com Gildo Campos. Berenice teve gravado entre CDs e vinis 17 discos e um DVD.
Sua biografia:
Berenice Azambuja nasceu em 21 de março de 1952 no bairro Partenon em Porto Alegre, filha de Pedro Paulo de Azambuja e Ernestina da Conceição Azambuja. Cresceu no meio artístico (o pai era violinista e a mãe artista circense) e com uma tia próxima aprendeu a tocar acordeão ainda criança. Aos 7 anos ganhou sua primeira acordeona e entrou no conservatório de música, se formando aos 11 anos em teoria e solfejo. Foi aos 11 anos de idade que se apresentou no programa infantil “Clube do Guri”, acompanhando no acordeão a cantora Elis Regina, na época também criança. Com 12 anos se formou em acordeão, com 14 fez curso de aperfeiçoamento e, aos 15, curso superior de música. Quando ia entrar para o curso de maestrina parou devido as viagens junto com os conjuntos de baile, onde se apresentava como menina prodígio que cantava e tocava.
Foi na sua juventude que ela adotou o chiripá, típico traje masculino gaúcho, para se apresentar. Usar vestido de prenda dificultava os movimentos com o acordeão, além de que esta era desconfortável, com sua saia de armação e exigindo o uso de salto alto. Assim, a mãe de Berenice fez um chiripá para mulher, onde os bordados eram voltados para a frente em vez de para trás, como é no chiripá masculino tradicional, parecendo uma sainha. Atualmente a peça adaptada é amplamente difundida entre as mulheres que frequentam o meio tradicionalista, assim como outros elementos que foram estilizados para atenderem ao público feminino, como a bombacha, o cinto e o lenço.
Fonte Uirapuru