Ministério Público pede prisão preventiva de policial que matou 4 em pizzaria

Ministério Público pede prisão preventiva de policial que matou 4 em pizzaria

O Ministério Público (MP) pediu a prisão preventiva do policial militar Andersen Zanuni Moreira dos Santos, de 25 anos, que matou quatro homens em uma pizzaria da Zona Norte de Porto Alegre. O fato, que foi gravado por câmeras de segurança, aconteceu no dia 13 de junho deste ano.

Se a denúncia do promotor de Justiça André Goncalves Martinez for aceita pela Justiça, ele responderá por quatro homicídios qualificados, violação de domicílio qualificado e agressão.

O pedido de prisão preventiva, conforme a apuração de GZH, que teve acesso a denúncia do MP, ocorre por Andersen ser réu em outro processo que investiga estupro de vulnerável. O suposto estupro teria acontecido em uma festa de Gravatai, em janeiro deste ano e envolve uma jovem de 20 anos.

Andersen ainda atua como policial militar e, na opinião do MP, se não houver a prisão aceita pela Justiça, deveria ser suspenso do trabalho.

Para GZH, o advogado de Andersen afirmou que não há cabimento no pedido enviado ao Ministério Público, já que ele não fugiu da aplicação da lei e foi até em um programa de televisão explicar o ocorrido. A reportagem de Agência GBC também tentou contato, mas não conseguiu retorno.


Relembre o caso

No dia 13 de junho deste ano, um homem atirou em quatro pessoas em uma pizzaria na Avenida Manoel Elias, bairro Mario Quintana, em Porto Alegre. Ele se identificou como policial militar, do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM), da Capital. Ele se apresentou na delegacia, entregou a arma, prestou depoimento ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil e garantiu que agiu em legítima defesa. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas pela delegada responsável.

O homem informou que estava procurando pela ex-namorada e passou por uma festa em uma residência nas imediações do local. Foi neste momento que quatro homens e duas mulheres saíram do evento e o foram atrás dele. Em sua versão, ele afirma que tentou se refugiar no banheiro do estabelecimento, avisou os homens que estava armado, mas mesmo assim entraram para lhe agredir e teria agido em legítima defesa.

Na terça-feira, 15 de junho, duas familiares dos homens mortos por um policial em uma pizzaria de Porto Alegre no domingo (13) prestaram depoimento à polícia. Segundo o seu advogado, Ismael Schmitt, o policial teria invadido uma festa de aniversário em uma casa.

A versão delas é de que ele pediu para desligar a música e se apresentou como policial e estava com a arma em punho. Os homens que foram alvejados estavam sentados dentro da residência e, na saída, o brigadiano supostamente deu um tapa em uma das mulheres no local. Ele nega que isso aconteceu.

Fonte GBC

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