A mulher de 24 anos que queimou o próprio bebê dentro de uma caixa de papelão em Anápolis, a 55 milhas de Goiânia, disse à polícia que não queria ter o filho e que tinha vergonha e medo que uma mãe descobrisse que ela estava grávida. Para disfarçar, ela escondeu a barriga nos últimos meses de gestação.
Até o namorado, que seria o pai da criança, foi enganado. Ele esteve na delegacia e se surpreendo ao saber que o bebê chegou a nascer. Para ele, uma namorada havia dito que a gravidez era indesejada e que, por isso, tinha abortado no sexto mês de gestação.
Evangélica, universitária e com medo da reação dos pais, uma jovem tentou abortar, mas não conseguiu. Até o fim da gestação, ela viveu escondendo a barriga e alegando que havia engordado. O bebê, na verdade, nasceu saudável na Santa Casa de Anápolis e ela o escondeu em casa até o dia em que o queimou num lote baldio.
A mulher foi presa em flagrante nesta quarta-feira (12/5) por ocultação de cadáver, depois que os agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) descobriram imagens de câmera de segurança que mostram ela chegando de carro ao local, no Bairro Cerejeiras.
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