A Polícia Civil e a Secretaria de Administração Penitenciária investigam a morte de Jennifer Natália Pedro, de 26 anos, encontrada morta em uma cela da Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ela era acusada pela morte da filha Isis Helena, então com 1 ano e 10 meses, caso que aconteceu ano passado na cidade de Itapira, interior paulista.
O advogado de defesa de Jennifer, William Cesar Pinto de Oliveira, está em Taubaté (SP) para acompanhar o caso. Em rápido contato com a reportagem na manhã de hoje, disse que os laudos ainda não estão prontos.
“Apenas após a chegada do laudo necroscópico e do documento emitido pelo Instituto Médico Legal, podemos trazer informações mais detalhadas sobre o que aconteceu”, contou.
A morte acontece aproximadamente duas semanas depois que a justiça determinou que o caso dela fosse levado a júri popular. A data do julgamento ainda não havia sido marcada.
Relembre o caso
Isis Helena sumiu no dia 2 de março. Em seu primeiro depoimento, Jennifer disse que tinha ido deixar outro filho em uma creche, enquanto Isis estava em casa com o avô – que a família suspeitava ter Alzheimer. Quando voltou para casa, a garota teria sumido.
Depois, ela mudou a versão. Jennifer confessou que no dia anterior ao desaparecimento tinha dado para a filha um remédio para febre e uma mamadeira com leite. Quando acordou, Jennifer disse que Isis já estava morta.
Com medo de possíveis represálias, já que foi denunciada por maus tratos anteriormente, resolveu se livrar do corpo.
Neste depoimento, Jennifer disse que jogou o cadáver da filha no rio, e levou os policiais até o local. Uma busca foi feita, mas o corpo não foi encontrado.
Em abril, segundo a polícia, ela deu uma nova versão dos fatos, afirmando que tinha enterrado o corpo de Isis Helena. O depoimento foi dado a pedido da detenta, após contato telefônico feito pela Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, onde foi levada em um primeiro momento.
Semanas depois, ela foi transferida a Tremembé.
Fonte UOL