Uma menina de 7 anos teve parte dos cabelos arrancados e foi ferida após uma festa de aniversário nesse domingo (13), no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. A mãe da vítima, a auxiliar de cozinha Paulina Sena da Silva, de 31 anos, diz que o pai buscou a vítima e o irmão dela, de 9 anos, poucas horas antes do evento, sendo que o menino presenciou a agressão que teria sido feita pela madrasta.
“A visita é livre e o pai não busca todo final de semana, porém, neste último, ocorreu a festa da filha dele, de 1 ano, com a madrasta das crianças, então, eu deixei levar. Até agora não tinha nada que desabonasse a conduta dela, mas, meu filho me mandou um foto de madrugada dizendo que ela tinha agredido a irmã dele e que só não aconteceu com ele porque correu pra rua. Isso foi por volta das 2h30 e depois ninguém me atendia mais”, afirmou ao G1 Paulina.
Conforme a mãe, horas depois do suposto crime, o pai entregou as crianças para o avó materno. “Eu não estava lá e peço a Deus para não encontrar essa mulher na minha frente, nem sei o que posso fazer. Meu pai viu a menina daquele jeito, e eles discutiram, principalmente porque o pai alegou que não viu e não sabe de nada. Só que meu filho disse que viu o momento que a madrasta trancou a menina no quarto e fez isso”, comentou a auxiliar de cozinha.
Na sequência, ele levou as crianças na delegacia e registrou o boletim de ocorrência por maus-tratos, lesão corporal dolosa e ameaça. “Nesta manhã (14) estou indo no Imol [Instituto de Medicina de Odontologia Legal] fazer o exame de corpo de delito. Ela arrancou partes do cabelo dos dois lados e minha filha está muito triste. Ela foi na festinha e voltou aterrorizada. É uma menina boazinha, faz tudo o que a gente gente e não consigo aceitar isso”, lamentou.
A tia da criança, Carol Sena, usou as redes sociais para denunciar o possível crime. “Vim aqui expor minha indignação e mostrar oque essa mulher…fez com a minha sobrinha…a menina de 7 anos teve (covardemente) partes do cabelo arrancados ou raspados…não confie suas crianças a qualquer pessoa”, disse. A postagem teve dezenas de compartilhamentos e mensagens no Facebook.
A reportagem tentou contato com a madrasta, porém, não conseguiu retorno. O caso agora será investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca).
Fonte:G1