No discurso que encerrou o chamado “ato em defesa da soberania nacional” na noite de quarta-feira (1º), em Porto Alegre, o pré-candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Rio Grande do Sul nunca recebeu tantos investimentos como no seu governo e no da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Eu queria que pesquisassem: qual foi o governo em qualquer tempo na história que fez mais investimentos no Estado do Rio Grande do Sul do que os governos Lula e Dilma”, declarou Lula.
Ele afirmou que a lista de investimentos no Estado inclui importantes obras de infraestrutura, programas sociais, incentivos à agricultura e novas universidades. “Perguntem quem criou mais empregos neste Estado do que nós ao longo de 13 anos. Quem é que fez mais universidades, colocou mais gente, quem criou mais escolas técnicas nesse Estado”, disse Lula.
O pré-candidato também declarou que, nos governos petistas, “não tinha mais gente passando fome neste País”. “A gente, que acredita no humanismo, na fraternidade e na solidariedade, que acredita na necessidade de estender a mão para quem tem menos do que a gente. Eu não sei como vocês se sentem quando vocês passam nas ruas de Porto Alegre e veem mulheres e crianças dormindo na rua, como é possível? Não tinha mais gente passando fome neste País”, declarou.
“A primeira vez que vim para Porto Alegre foi em 1975, para conhecer o Olívio Dutra, que tinha acabado de tomar posse no Sindicato dos Bancários. Falavam que aqui tinham eleito um bancário brigador para o sindicato. E nessa viagem conheci também Tarso Genro”, lembrou o petista.
Privatizações
Em seu discurso, Lula também criticou as privatizações: “Paulo Guedes [ministro da Economia) quer vender até os tapetes do Palácio do Planalto. Porque eles não sabem promover investimentos, falar em educação, desenvolvimento. Só sabem falar em armas”.
Além do pré-candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB) e da ex-presidente Dilma, o chamado “ato em defesa da soberania nacional” reuniu líderes do PT e de partidos aliados, centrais sindicais, movimentos sociais e militantes em uma casa de eventos em frente ao aeroporto Salgado Filho, na Zona Norte.
(O Sul)