O laudo da Perícia no carro do homem preso pela morte da industriária e estudante de Educação Física Gabriele Wilbert, 23 anos, de Araricá, apontou presença de sangue no veículo, segundo o chefe de investigação chefe de Investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Sapiranga, inspetor Carlos Medeiros.
“Provavelmente, ele transportou o corpo no porta-malas”, revela.
Medeiros explica ainda que os agentes da Perícia usaram luminol, uma substância química que reage ao detectar sangue, mesmo que a superfície tenha sido higienizada.
O inquérito do feminicídio já foi concluído e enviado à Justiça.
Relembre o caso
Após uma semana desaparecida, o corpo de Gabriele foi localizado pela Polícia Civil no início da madrugada do dia 16 de maio. A vítima foi enterrada em uma cova rasa, numa área de mata próxima à Prainha Dourada, em Sapiranga. O local foi revelado pelo autor, que está preso.
A jovem havia sido vista pela última vez na sexta-feira, 8 de maio, deixando de um posto de combustíveis de Sapiranga,às margens da RS-239. Conforme imagens de câmeras de vigilância, ela estava acompanhada de um homem, com quem mantinha um relacionamento.
No sábado (9), familiares procuraram a Polícia para denunciar o desaparecimento. Terça-feira, o suspeito foi ouvido pelo delegado de Sapiranga, Fernando Pires Branco, mas negou saber do paradeiro de Gabriele. Nesta sexta-feira foi decretada a prisão dele e, na Delegacia de Polícia, o homem acabou confessando o crime e revelando onde havia escondido o corpo.
Aos policiais, o autor do feminicídio, de 25 anos, revelou que agiu por ciúmes e matou Gabriele com um tiro na cabeça. Ele é de Sapiranga e não revelou onde está a arma utilizada no crime.
O nome do autor do crime não foi divulgado.
Fonte Jornal NH