Justiça nega prisão para empresário que vendia álcool gel adulterado em Canoas

Justiça nega prisão para empresário que vendia álcool gel adulterado em Canoas

A Justiça de Canoas negou o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil para um empresário acusado de produzir e vender álcool gel adulterado. A decisão do Poder Judiciário relata que não se trata de um caso extremo e que não há riscos para o processo, testemunhas ou supostas vítimas, a liberdade do homem de 66 anos.

Conforme o delegado Marco Antônio de Souza, a ineficácia do produto foi comprovada em laboratório. O material apresentava risco de explosão no local onde ocorria a fabricação — uma área residencial de Canoas — e não tinha efeito para combater o coronavírus. Em abril, Agência GBC mostrou que uma fábrica clandestina de álcool em gel, liderada pelo empresário, foi interditada em Canoas. No local, foram apreendidos diversos produtos e matéria-prima. A fiscalização ocorreu também no litoral norte do Estado.

Os agentes civis apuraram que a empresa não tinha alvará para vender esse tipo de produto, apenas licença para atuar na comercialização de material de escritório. Além de obter fórmula incompatível, álcool em gel era vendido sem permissão da vigilância sanitária.

O delegado Marco Antônio de Souza, responsável pelo indiciamento, entendia que havia o risco do empresário voltar a fabricar mais álcool gel se continuasse solto.

O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades.

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