Justiça manda prender jovem que matou a mãe e queimou corpo

Justiça manda prender jovem que matou a mãe e queimou corpo

Acho muito pouco prender tinha que matar ele ..diz uma tia do rapaz

Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil prenderam na manhã deste sábado (28) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, Paulinho Cabreira, 19, que na segunda-feira (23) matou a mãe Marina Cabreira, 42, e ateou fogo no corpo. O homem contou que o desentendimento com a mãe começou depois de consumirem bebida alcoólica e ela se negar a dar R$ 10 para comprar mais cachaça. Ele também a estuprou.

Paulinho Cabreira tinha sido identificado como autor do crime no dia 26 e indiciado por homicídio qualificado e destruição de cadáver. Apesar de ter confessado o assassinato da mãe, foi solto porque já havia passado o período de flagrante.

Ontem, o delegado Rodolfo Daltro, chefe do SIG em Dourados, pediu a prisão preventiva do assassino confesso. No pedido, o delegado sustentou que a liberdade de Paulinho colocava o Estado em situação de descrédito perante a população, além do risco de fuga do criminoso.

“Nesta manhã, ao ser novamente interrogado, Paulinho confessou que a sua mãe, embriagada, dormiu no chão da sala, momento em que ele passou a estuprá-la. Durante o ato sexual, a vítima acordou, sendo então esfaqueada por Paulinho. Após matá-la, o autor ateou fogo no corpo. Antes de ir embora, subtraiu um rádio pertencente ao convivente de Marina”, afirmou Rodolfo Daltro.

Segundo o delegado, durante o interrogatório deste sábado, Paulinho mostrou-se preocupado com o destino de R$ 2.000,00 que sua mãe teria depositado em uma conta bancária, “o que demonstra sua frieza”.

O crime

O corpo de Marina foi encontrado na casa dos fundos, na rua Sônia Maria Lange Volpato, no Parque Alvorada, região oeste de Dourados. O dono da casa e companheiro de Marina, José Alves Jorge dos Santos, 57, chegou a ser preso como suspeito do crime, mas foi liberado no dia seguinte.

O SIG apurou que Marina, o filho e Jorge consumiam bebidas alcoólicas quando ocorreu o crime. “O depoimento de Paulinho já havia sido realizado no dia 24, ocasião em que ele acusou Jorge, o convivente da sua mãe, como o autor do crime. Jorge, por sua vez, disse que ele, Marina e Paulinho consumiam bebidas alcoólicas quando adormeceu, tendo acordado com o cheiro de fumaça. Ele encontrou o corpo, mas Paulinho não estava mais no local”, cotou o delegado.

Conforme Rodolfo Daltro, depois da discussão sobre o dinheiro, Jorge foi dormir no quarto e Marina adormeceu no chão da sala, onde foi estuprada e morta pelo filho. Com uma faca, ele desferiu golpes contra a mulher. Depois jogou roupas sobre a vítima e ateou fogo. O corpo foi parcialmente carbonizado. Paulinho constantemente agredia a mãe e há cerca de dois meses já havia tentado estuprá-la.

“Ela estava dormindo, embriagada, quando foi estuprada. Aí, acordou. Para não ser denunciado, Paulinho pegou uma faca e desferiu dois golpes contra ela. Depois, queimou o corpo. Não se descarta a possibilidade que ainda estivesse viva quando foi queimada”, disse Rodolfo Daltro.

Fonte: Diarioonline

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