Já são cinco o número de casos de mpox confirmados no Rio Grande do Sul

Já são cinco o número de casos de mpox confirmados no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul já conta com cinco casos de MPOX, doença viral semelhante a varíola, e a OMS decretou emergência de saúde pública global.

Dos cinco casos constatados no Estado, veja em quais cidade estão:

-Porto Alegre – São três casos: 2 residentes, e 1 morador de São Paulo, mas que constatou enquanto estava na capital.

-Gravataí – Um caso positivado.

-Passo Fundo – Um caso positivado.

O nível mais alto de alerta da agência da ONU, recomenda que os países monitores as infecções e adotem ações para conter a circulação do vírus, causador da doença.

O Brasil ainda não tem casos da nova e mais mortal variante, a Clade 1b, que causou surto em países da África, por ser dez vezes mais letal e que foi o motivo de emergência global.

Após o evento do o webinário “Situação Epidemiológica e Resposta à Mpox no Brasil, do Ministério da Saúde, as recomendações para os estados, são as seguintes:

•Intensificar a Vigilância Baseada em Eventos, com foco especial na detecção e na verificação de rumores relacionados a mpox;

•Realizar a investigação de casos suspeitos, prováveis ou confirmados de mpox em viajantes provenientes de países com circulação da nova variante do clado I do vírus da mpox;

•Realizar a coleta, consolidação, monitoramento e análise de informações referentes à casos suspeitos, prováveis ou confirmados de mpox em viajantes provenientes de países com circulação da nova variante do clado I do vírus da mpox para antecipar possíveis surtos e adotar medidas de prevenção eficazes;

•Reforçar a colaboração estreita com as autoridades de saúde locais para investigar prontamente qualquer indício de ocorrência da doença, visando mitigar sua propagação e proteger a população;

•A mpox é de notificação compulsória imediata e deve ser prontamente notificada, em até 24 horas após a suspeita inicial, aos três níveis de gestão (federal, estadual e municipal) através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (e- SUS Sinan). Alterações no padrão clínico-epidemiológico da doença devem ser notificadas pelo endereço de e-mail: [email protected] e pelo telefone: 0800.644.6645.

Principais Sintomas: dor de cabeça, dor muscular, dor nas costas, apatia, gânglios inchados e erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, podendo durar de duas a quatro semanas.

O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

Tratamento

Atualmente, o tratamento dos casos de mpox tem se sustentado em medidas de suporte clínico com o objetivo de aliviar sintomas; prevenir e tratar complicações e evitar sequelas. A maioria dos casos apresenta sinais e sintomas leves e moderados. Até o momento, não se dispõe de medicamento aprovado especificamente para mpox.

Vacinação

A estratégia de vacinação prioriza a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. Essa definição foi feita em conjunto com representantes dos conselhos municipais e estaduais, diante da avaliação técnica e científica de especialistas. Vacinação Pré-exposição:

•Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

•Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.

-Pós-exposição: Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

Fonte MetaNews

Posts Carousel

Últimas Noticias

Top Authors

Comentados

Outros Videos