A delegada da DEAM de Gravataí, Karina Heineck, em entrevista ao Brasil Urgente, da Bandeirantes, contou como foi o caso do homem que estuprou o cunhado de 13 anos.
Segundo a Delegada, a mãe do menino procurou a delegacia para registrar a ocorrência no início de 2020, dizendo que o filho contou para ela que foi abusado pelo cunhado.
“Nós encaminhamos o menino para avaliações psicológicas e perícias. Os resultados chegaram agora comprovando que, em termos físicos, que houve violências físicas de cunho sexual. E na avaliação psicológica também, houve resulto conclusivo de trauma após abuso crônico, por parte do cunhado”, explica Heineck.
De acordo com a delegada, o homem de 23 anos, se aproveitava dos momentos que ficava sozinho com o menino e fazia a vítima jogar jogos sexuais, cuja punição seria realizar atos sexuais.
A delegada conta que durante a avaliação o menino relatou que sentia medo do cunhado, por ser uma pessoa agressiva. “Um dos fatores que nos fez pedir a prisão foi de que ele [cunhado], passou a coagir a família, a ex-mulher e sogra, e exigia que a queixa fosse retirada”, relata a delegada.
Segundo a delegada o homem foi preso no local onde trabalha e não resistiu à prisão. Ele já tinha sido ouvido no passado, e em seu relato, ele negou ter abusado do menino. Porém, de acordo com Heineck, a ex-esposa, contou para a polícia que ele teria confessado para ela o crime. “Ele confessou para ex-esposa sob alegação de que a culpada era ela, por não ter relações sexuais com ele há alguns dias”, explica.
O homem foi preso preventivamente na última terça-feira (9), e a delegada Heineck tem 10 dias para remeter o inquérito, porém, segundo ela, o documento já está pronto assim como as perícias.
Fonte GBC