Um homem de 57 anos foi preso por estuprar duas crianças em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. As vítimas, que eram vizinhas do criminoso, tem 7 e 11 anos.
De acordo com a investigação feita pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), os estupros aconteceram por seis anos.
As vítimas moravam no mesmo pátio do preso. Ele as chamava para irem brincar em sua casa. Assim que as crianças entravam no imóvel, ele tirava as roupas das meninas e cometia os abusos, sendo que após os fatos ele dava dinheiro para as irmãs comprarem balas e pirulitos.
Com isso, os policiais apuraram, que ele convencia as duas a não contarem nada para ninguém.
Porém, a vítima de 11 anos, olhando uma reportagem na televisão entendeu que o investigado a estuprava e sua irmã. Rapidamente, ela contou para a avó e disse que não aguentava mais esconder para si o que estava acontecendo.
Por morarem no mesmo pátio e não terem para onde ir, as duas começaram a ficar escondidas dentro de casa.
Sem conseguir cometer os abusos, o homem passou a monitorar os momentos em que as vitimas saiam de casa. Nesse momento, ele começava a se masturbar e olhava fixamente para elas, como forma de intimidação.
Para os policiais, as duas crianças relataram que ele as mandava ficarem nuas e passava as mãos nelas. Em seguida, ele as obrigava a passarem as mãos nas partes íntimas dele também.
Criminoso na cadeia
De acordo com o delegado Pablo Queiroz Rocha, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), o tipo de processo que o acusado submeteu as vítimas é cruel e bastante comum nesses casos.
Além disso, ele ressalta que a prisão preventiva foi a única medida eficaz para acabar com os abusos físicos e psíquicos que eram submetidas as crianças.
Fonte GBC