O empresário Luciano Hang, dono da empresa Havan, disse, com exclusividade ao Metrópoles, que já é “figurinha carimbada” e, por este motivo, não precisa estar presente em encontros com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ouvir o que “já sabe”.
Bolsonaro reuniu ministros e nove dos 65 bilionários brasileiros em um jantar, em São Paulo, nessa quarta-feira (7/4). Luciano Hang, que estava na pré-lista, foi excluído dos convidados oficiais. O proprietário da Havan é um grande apoiador do chefe do Executivo.
“Muitos amigos foram e o anfitrião do jantar me ligou hoje, Washington Cinel, e disse que Bolsonaro foi ovacionado”, informou o empresário.
Para Hang, é importante Bolsonaro participar de reuniões do tipo por todo o Brasil, “conversar com as forças que produzem riqueza e mostrar que as pessoas que são eleitos pelos votos, não conseguem fazer tudo o que querem, já que lamentavelmente vivemos ditadura do terceiro escalão”.
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O empresário ainda comentou que “a máquina pública é o câncer do nosso país”. E completou: “Como dizia Otto Fon Bismarck a política é a arte da possível, da segunda escolha. No momento estou em viagem pelo Rio Grande do Sul, visitando obras e lojas, acreditando no Brasil, investindo e gerando empregos.”
A informação da ausência de Hang foi divulgada pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Além dele, duas pessoas foram vetadas da lista, pois estariam viajando na data do encontro. O fato de nenhuma das nove mulheres milionárias brasileiras terem sido convidadas chamou atenção.
No evento, a discussão ficou centrada nos temas da vacinação em massa contra a Covid-19 e em avanços na agenda econômica por meio de privatizações. “O alinhamento é total [entre governo e empresários]. Todos sabem os esforços que estamos fazendo”, disse Fábio Faria, ministro das Comunicações.
Fonte Metropoles