Uma execução ocorrida em Porto Alegre é investigada pela 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ªDHPP) da Polícia Civil. O corpo de um indivíduo jovem, a vítima ainda não identificada, foi encontrada amordaçada e amarrada com cordas, morta com cinco tiros, o corpo foi localizado no início da manhã desta terça-feira na estrada Francisca de Oliveira Vieira, no bairro Lageado, na Zona Sul da Capital.
Quem comanda a investigação é o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia. A ocorrência mobilizou os policiais militares do 21º BPM que isolaram o local e acionaram a Polícia Civil, uma equipe do Instituto-Geral de Perícias também foi ao local.
O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia relatou que o crime deve ter ligação com o tráfico de drogas, mas não relacionado à guerra de facções criminosas pelo controle do narcotráfico. “Provavelmente, ele é um usuário de drogas”, observou.
“Com certeza, o crime foi obra de gente envolvida com tráfico de droga. Ele cometeu algum erro e por isso decretaram a morte dele”, avaliou, citando a possibilidade do indivíduo estar cometendo furtos próximos de bocas de fumo ou por dever dinheiro de entorpecente. “Em razão disto ocorre a execução”, resumiu.
O delegado titular da 4ª DPHPP disse ainda que a vítima “teria sido arrebatada em algum local e levada até ali, onde foi executada”. Para o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, os tiros seriam de revólver calibre 32 ou 38.
O exame de balística deve indicar o tipo de arma de fogo usado, havia surgido a informação de que a vítima tinha sido degolada e os olhos perfurados. “Na verdade, ele tinha disparos perto da região do pescoço e um dos olhos foi arrebentado em razão de um disparo na cabeça”, explicou. “Não havia sinal de tortura aparente, mas vamos saber depois da necropsia”, lembrou.
O delegado Rodrigo Pohlmann calculou também que o crime ocorreu no final da tarde desta segunda-feira, mas o corpo foi descoberto somente no começo da manhã desta terça-feira por moradores que passaram pelo local.
O delegado relatou que está à procura de eventuais testemunhas e de imagens de câmeras de monitoramento na região, além da identificação do indivíduo morto para saber o que fazia e com quem tinha contatos.
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