Família de São Leopoldo busca por notícias de jovem desaparecido há mais de um mês

Família de São Leopoldo busca por notícias de jovem desaparecido há mais de um mês

A mobilização gerada pelo desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, 29 anos, tem levado esperança a mais famílias que vivem a angústia de encontrar outras pessoas que sumiram recentemente na cidade.

Além dos casos de Antônio Alves de Castro Oliveira, 43 anos, e Kennedy Maxuel Scain, 25 anos, pelo menos mais uma família vive dias de dor e aflição à espera de notícias.

É o caso da moradora bairro Santos Dumont, Tatiana Couto, 36 anos, que espera respostas sobre o irmão, Bruno Couto, 26, desaparecido há mais de um mês.

Conforme Tatiana, Bruno morava com ela e outros famíliares, e sempre que saía de casa avisava para onde ia.

No dia 13 de junho, porém, ele saiu por volta das 23 horas, usando uma jaqueta vermelha (foto), e não disse para qual local estava indo. Desde a data, o telefone celular dele está desligado e suas redes sociais não foram mais acessadas.

A família recebeu informações de que ele havia sido visto no mesmo dia no bairro São Miguel. “Fomos lá, procuramos nos matos próximos de onde ele foi visto, perguntamos pros vizinhos, colamos cartazes no bairro, nas estações de trem, fomos na beira do rio, mas não encontramos nada”, disse a irmã.

Buscas pelo jovem

“Entrei em contato com todos os amigos dele, com ex-namoradas. Ele serviu no quartel de Santa Maria, falei com os amigos dele de lá.

Nosso pai morava em Candelária antes de falecer e pensamos que ele pudesse ter ido pra lá, mas também falamos com todos os conhecidos dele lá e ninguém o viu na cidade”, acrescentou Tatiana, que destacou que Bruno não tinha problemas de saúde.

“Ele estava frequentando a igreja há certo tempo e procurava emprego, estava mandando currículo e ia fazer um curso. As roupas, calçados, documentos dele, está tudo aqui comigo ainda”.

“Não estou conseguindo ir trabalhar, a gente não consegue dormir, estou me tratando com psicólogo. Só o que eu queria era uma resposta”, lamentou Tatiana, que relatou ligar todos os dias para o Instituto Médico Legal (IML).

Ela chegou a coletar DNA para facilitar na identificação, mas ainda não teve novidades sobre o irmão.

Investigação

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), André Serrão coloca, porém, que a situação é mais complexo pois não há imagens de câmera de monitoramento na região onde Bruno teria sido visto pela última vez.

Informações que possam ajudar no paradeiro do jovem podem ser repassadas pelo número 0800-642-0121.

Fonte Jornal NH

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