O governador Eduardo Leite anunciou nesta segunda-feira (23) a nova rodada do mapa do sistema de distanciamento controlado. Dentro da região n°8, Canoas, Esteio, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul seguem na bandeira vermelha pela 2ª semana consecutiva.
Leite apresentou dados que mostram que o número de ocupação de leitos, sejam eles clínicos ou de UTI, se aproxima do registrado durante o pico da pandemia em julho e agosto. “Internações em leitos clínicos já são neste momento, igual ao período do pico da pandemia.” Até o último domingo, o RS tinha 1552 entre pacientes confirmados e suspeitos internados em leitos clínicos. Em julho, a marca chegou a 1770.
Quando o cenário é de leitos de UTI ocupados por pacientes confirmados, o Estado tem, neste momento, 677 espaços preenchidos. O maior número da pandemia foi 728, durante o mês de agosto. “Temos leitos e estrutura para atender a população. Mas, estamos numa situação que inspira alerta. O vírus está presente entre nós. é muito importante que a população ajude, evitando aglomerações, evitando festas e outras situações que coloquem outras pessoas em risco”, pontuou Leite.
Como fica a situação do comércio e de outros setores da Economia?
Leite informou que, no momento, o governo não pretende impor medidas restritivas que resultem no fechamento do comércio. Porém, segundo o governador, isso não estão descartas restrições para as nas próximas semanas.
“Não é a nossa disposição a de voltar a fazer novas restrições, fechamentos de atividades. Mas, estamos observando o aprendizado da própria Europa e de outros países onde se observa um crescimento de casos, para que se for necessário, façamos restrições de forma proporiconal proporcionais ao que se está vivendo. Embora, nós temos um crescimento do número de internações e do número de casos, a gente observa uma contínua redução nos óbitos. Então, não entendemos que seja o caso de voltar a nível de restrições que se observou no passado, até o presente momento.”
O governador ainda reforçou que o Palácio Piratini está estudando novas medidas restritivas. “Estamos analisando novas formas de estabelecer, se não houver bom senso por parte da população para atender aos protocolos, restrições que menos impactem a economia.”
Fonte GBC