A Polícia Civil, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o Procon e fiscais do Inmetro realizaram, nesta quarta-feira (17), uma operação conjunta para coibir fraudes em bombas e testar a qualidade dos combustíveis vendidos em Porto Alegre.
O proprietário de um posto localizado no bairro São João, na Zona Norte, foi preso por crime contra as relações de consumo e crime contra a ordem econômica. O nome do estabelecimento não foi divulgado pela polícia.
Durante a Operação Combustível Legal, foi constatado que quatro bicos de uma bomba apresentavam erros acima do permitido, ocasionando a entrega de menos combustível do que o comercializado pelo posto, resultando em prejuízo ao consumidor.
A bomba adulterada foi interditada pelo Inmetro até a correção das irregularidades detectadas. Também foram coletadas informações de notas fiscais dos últimos 30 dias para verificação do real prejuízo ocasionado aos consumidores. Acredita-se que o proprietário do posto auferiu um lucro ilegal mensal de R$ 5 mil.
Segundo o delegado Joel Wagner, a fraude em bombas de combustíveis significa que o consumidor está pagando por uma quantidade do produto maior do que a que realmente foi colocada em seu veículo.
Na loja de conveniência, o Procon constatou a venda de mercadorias fora do prazo de validade e a utilização de produtos vencidos no preparo de alimentos para comercialização.
(O Sul)