Dois brigadianos foram presos suspeitos de executar jovem em Porto Alegre

Dois brigadianos foram presos suspeitos de executar jovem em Porto Alegre

Policiais da 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, prenderam dois brigadianos do 20° Batalhão da Brigada Militar, suspeitos de executar um jovem de 20 anos na Zona Leste de Porto Alegre. Os militares foram presos no dia 4 de fevereiro, mas as informações da prisão surgiram apenas nesta segunda-feira (10). As informações são da GaúchaZH.

A vítima teve o corpo localizado por policiais civis no dia 26 de janeiro, no beco do Souza Costa, no bairro Jardim Carvalho. O corpo possuía marcas de tiros. No dia seguinte a mãe da vítima foi registrar o desaparecimento do filho, que havia desaparecido no bairro Bom Jesus, na manhã do dia 26/01. O jovem teria comunicado à mãe que tinha sido levado por policiais do 20º BPM da Brigada Militar e depois não foi mais visto por ninguém.

Preocupada, a mãe se dirigiu até a sede do 20º BPM para saber informações sobre seu filho, mas no quartel foi informada que nada de registros constava sobre o jovem. A mãe da vítima registrou boletim de ocorrência e no mesmo dia, através da coleta de digitais, o Instituto-Geral de Perícias (IGP), confirmou que o corpo encontrado no beco batia com as descrições feitas pela mãe.

Logo após encontrarem o corpo do jovem, iniciou-se a investigação que levou aos dois brigadianos presos. O caso é tratado com sigilo e novas circunstâncias que podem esclarecer o crime devem surgir nos próximos dias.

Os dois policiais da BM tiveram a prisão temporária por homicídio doloso, autorizada pela justiça. Eles devem permanecer presos por pelo menos 30 dias. As identidades da vítima e dos policiais não foram divulgadas para não atrapalhar as investigações.

Outro lado

O tenente-coronel Fernando Gralha Nunes, comandante do 20º Batalhão, disse que a unidade auxiliou a polícia na prisão após ser procurada. Também informou que os dois policiais foram afastados das funções de policiamento ostensivo, em caso de a prisão eventualmente ser revogada pela Justiça.

De acordo com o oficial, os policiais já respondiam a investigações internas por lesão corporal durante abordagens. No entanto, alega que a situação é incomum no 20º Batalhão.

Créditos da foto da notícia: Foto: Reprodução

 

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